quinta-feira, 4 de março de 2010

O que a gente não faz por uns trocados?

Madrugada de carnaval, lá estavámos eu e a tampa da minha panela trabalhando no camarote do Bar Brahma. Entre um sorriso forçado e outro, eu recebia as pessoas que desciam do ônibus.

"Boa noite! Posso ajudá-la a descer?"
"Sim, você pode simplesmente me ignorar e colocar toda a força do seu corpo na minha mão, porque não?"
"Boa noite, bem vinda! Ok, não precisa me responder, certo? Desculpe por pensar que você era mortal!"
"Senhor, não é permitido entrar com bebida no ônibus...ah, o senhor é amigo do dono do camarote?? Dane-se, e eu sou filha de Jesus Cristo, deixe o copo ou eu chamo o segurança"

No fim do trampo, dor de garganta homérica. Se eu tivesse falado tudo isso, certeza que teria evitado...

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